23 de outubro de 2011

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Meu coração fica assim pulando feito pipoca quando vê você na minha página

O CAMINHO PARA A CURA DE TRAUMAS DOMÉSTICOS (2)


(Resumo do sermão ministrado no último dia 1º de maio baseado na história de José. Os textos básicos usados foram Genesis 37:23-28 e 45)
“Portanto, não foram vocês que me mandaram para cá, mas foi Deus. Ele me pôs como o mais alto ministro do rei.” Gn.45:8
                       Todos os dias somos chocados com diversos casos de família, e diante de alguns destes a gente fica se perguntando se as vitimas conseguirão se recuperar. Infelizmente o lar que deveria ser um lugar seguro e de aconchego, tem se tonado, pra muitos, o lugar de seu maior desespero. É lamentável esta constatação. A vida de José, dentro de nossa proposta de reflexão é inspiradora, porque, o que se vê no relato de sua história, junto de sua família, é um perfeito exemplo de alguém que sofreu Inveja, desprezo, ciúme, rejeição, violência... Mas que a despeito de tudo, pelo relato de sua experiência na altura do capítulo 45 de Genesis, o que descobrimos é uma vida resolvida e em paz. Mesmo que tenha tido todos os motivos do mundo pra manifestar amargura, ressentimentos e mágoa, o que vemos é um homem completamente curado e resolvido. Como José chegou à cura dos traumas que ele sofreu dentro de sua casa?  Como ele chegou ao ponto de cura? Algumas idéias nos ajudam a entender como.
Primeiro. José conseguiu ao longo de sua experiência, desenvolver o controle das emoçõesO que ele precisou fazer pra chegar a este ponto? Ele teve de aprender a administrar dos sentimentos diante das pessoas, disciplinando especialmente os sentimentos negativos. (vr.1). Pra conseguir se controlar ele aprendeu a desabafar, e a compartilhar, na hora certa e de forma certa suas emoções. (vrs.2,3,4). Adquiriu a sabedoria pra externar cada um dos seus sentimentos. (vr.2).  A falta de controle sobre as emoções pode levar uma pessoa a traumas maiores em sua vida. É preciso aprender a ter controle sobre as emoções para se alcançar a cura.
Segundo. José conseguiu entender a soberania e a graça divinano meio de sua crise. Ao afirmarmos que ele entendeu a graça e a soberania de Deus, afirmamos também que ele conseguiu perceber qual foi o papel do homem limitado no contexto dos mistérios de sua vida (5 a). Seus irmãos na verdade se tornaram, no contexto da experiência de José, peças importantes do quebra cabeça que Deus estava montando. José pôde compreender, com o passar do tempo, a grandeza dos propósitos de Deus nos rumos que sua vida tomou (5b). Ele entendeu que Deus foi quem o levou para o Egito.  Logo, os desígnios de Deus se tornaram a explicação para os inexplicáveis de suas experiências vividas com seus familiares. (6-8). Jamais alguém poderá se curar de traumas sofridos sem o entendimento da soberania de Deus e de Sua graça maravilhosa.
Terceiro. José pra se curar precisou ajustar corajosamente as desordens do passadoPra isto ele teve de se reaproximar de seus irmãos, que apesar de serem seu sangue, foram também aqueles que, em seu passado, lhe feriram (9,10). E não somente se aproximou, como também, ofereceu proteção a eles (11), restaurou afetos para com eles(12, 14,15). A cura só pode se consolidar na vida de uma pessoa quando ela é capaz de mexer no passado de sua vida, ajustando-o corajosamente, inclusive, pela ação de perdoar.
Quarto. José soube usufruir das oportunidades criadas por Deus (16).Quando uma pessoa se enche de mágoas sua visão de futuro fica comprometida, e neste estado termina por perder oportunidades. E quando isto acontece o estímulo pra viver some. Este não foi o caso de José, por isso ele soube aproveitar as oportunidades e buscá-las ao mesmo tempo. Por estar no trilho da vontade de Deus (16,17), Deus lhe concedeu oportunidades que compensaram seus sofrimentos (18); e estas oportunidades foram sendo a ele ministradas na hora certa e de tempos em tempos. (19-28). O Pai sempre oferecerá a seus filhos uma nova chance de realização e bem estar, a cura só pode acontecer perfeitamente quando somos capazes de olhar com convicção para o futuro que nos tem prometido o Senhor.
É possível viver uma vida saudável, a despeito dos traumas sofridos dentro de nossa vivencia familiar. É preciso somente, que entendamos pela palavra, o que devemos fazer para alcançarmos as curas necessárias.
Pr. Hudson

O CAMINHO PARA A CURA DE TRAUMAS DOMÉSTICOS


“Pois eu também não condeno você. Vá e não peque mais!” 
 (João 8:1-11)

 Quando mencionamos traumas domésticos estamos nos referindo a todo tipo de efeito colateral na alma que um indivíduo possa sofrer, como resultado das agressões físicas, mentais, morais, espirituais e emocionais experimentadas na convivência com os personagens que integram a família, que inclui: Pais, irmãos, tios, avós, sobrinhos e amigos. É cada vez maior o numero de pessoas marcadas por essas violências. E pensando em alternativas pra se chegar à cura dos diversos tipos de traumas sofridos no ambiente familiar, o que este texto nos oferece? Quais as informações que ele nos expõe como caminho para a cura de uma dor sofrida? Três são as informações básicas deste texto. Que informações são essas?
Primeiro. Que as fórmulas humanas são limitadas – O que o homem natural acredita ser a solução para se encaminhar uma cura para um trauma doméstico? Quais as ferramentas que eles procuram usar?. A análise do ponto de vista dos escribas e fariseus nos faz ver exposição e a acusação – v.3 (“Obrigaram a ficar de pé no meio de todos”); A humilhação e o desprezo – v.4 (“esta mulher”); O legalismo impiedoso e a injustiça – v.5 (“De acordo com a lei”) Cadê o adultero?...só levaram a mulher a público; O vingativo juízo e a condenação – v.5 (“as mulher devem ser mortas e apedrejadas”); A dureza e o desamor – v. 6 a (“Fizeram esta pergunta pra terem provas contra Jesus”) – Nem estavam preocupados com o ser humano, antes queriam provar suas teses e conceitos. Os homens e seus sistemas sociais são incapazes de oferecer alternativas equilibradas de cura pra alguém que se vê marcado pelos traumas domésticos.
Segundo. Que as fórmulas pessoais são limitadas – O que um indivíduo é capaz de provocar contra si mesmo pra tratar os seus traumas? O que aquela mulher foi capaz de fazer contra si mesma? ... Suas ações a revelam: Isolou-se do cônjuge afastando-se dele. Muito provavelmente pela dificuldade de dialogar, ou pelo medo de se abrir.  Fugiu e abraçou uma relação extraconjugal. Buscou refúgio numa aventura paralela. Flertou com o pecado. Renunciou princípios e valores morais – Deixou de lado a fidelidade, o bom nome, à honra pessoal. Muitos fazem isto sob a égide de que têm o direito se serem felizes, e se esquecem que a genuína felicidade vai além das sensações, ela está intimamente ligada a uma postura de obediência adotada diante de Deus. Existem ações que poderão contrariar nossas sensações, mas que nos conduzirão a felicidade real – Ex. Pedro e a pesca maravilhosa. A sua experiência o levava a crer que o mar não estava pra peixe, e quando Jesus o manda lançar as redes ao mar, ele certamente teve dificuldades. O conflito foi naquele momento entre, agradar a Deus e ter o incômodo de contrariar o que acreditava. Porém, ao obedecer ao que o Senhor falou, experimentou uma realização inesperada. Adultério e relação extraconjugal – É a entrega ao pecado. É o esquecimento de Deus. É uma atitude de insurgência contra a aliança conjugal (revolta), é a absorção da proposta maligna. É um tipo de possessão demoníaca. Todas essas ações da mulher nos revelam que o indivíduo por si mesmo é incapaz de encontrar o caminho para a cura de seus traumas familiares.
Terceiro. Que a fórmula divina é perfeita – O que Jesus oferece para tratar e curar uma pessoa de seus traumas familiares?. Segurança espiritual. Jesus orava sem cessar; ia constantemente ao templo; um exímio conhecedor da palavra do Pai.Julgamento justo. Os homens julgam a partir da letra da lei, Jesus julga a partir do Espírito da lei. Os homens julgam oprimindo e humilhando, acusando injustamente porque julgam de forma unilateral, cadê o adultero? Jesus julga restaurando e nivelando as pessoas. Seu julgamento não é humilhante e opressor como o dos homens. Serenidade e mansidão. Os homens julgam precipitadamente e com as emoções à flor da pele, e na maioria das vezes terminam errando. Jesus julga de forma serena e mansa, por isso nunca erra. Imparcialidade. Os homens julgam condenando, Jesus julga restaurando e defendendo. Os homens julgam preocupados com costumes, Jesus julga dando atenção ao ser humano. Amor e perdão. O homem julga matando, Jesus julga concedendo vida e oportunidades.Orientação certa para tratar seu problema. A instrução certa de como podemos tratar pessoalmente nossas tragédias. “Nós só conseguimos ajudar adequadamente alguém quando recorremos primeiro a Deus”. Advertência e a correção certa.Jesus naquela circunstancia instruiu a mulher para que não pecasse mais.Esperança. A noção de que o homem pode ser recuperado; Suficiência para a vida. A partir daquele dia uma coisa ficou clara para aquela mulher: Sem Ele não daria mais para viver. Jesus é o caminho para a cura dos traumas domésticos.
“É possível encontrar cura para os traumas que sofremos na convivência familiar, mas é importante saber que esta cura se encontra de fato em Jesus.”
Pr. Hudson.

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