23 de outubro de 2011

O CAMINHO PARA A CURA DE TRAUMAS DOMÉSTICOS


“Pois eu também não condeno você. Vá e não peque mais!” 
 (João 8:1-11)

 Quando mencionamos traumas domésticos estamos nos referindo a todo tipo de efeito colateral na alma que um indivíduo possa sofrer, como resultado das agressões físicas, mentais, morais, espirituais e emocionais experimentadas na convivência com os personagens que integram a família, que inclui: Pais, irmãos, tios, avós, sobrinhos e amigos. É cada vez maior o numero de pessoas marcadas por essas violências. E pensando em alternativas pra se chegar à cura dos diversos tipos de traumas sofridos no ambiente familiar, o que este texto nos oferece? Quais as informações que ele nos expõe como caminho para a cura de uma dor sofrida? Três são as informações básicas deste texto. Que informações são essas?
Primeiro. Que as fórmulas humanas são limitadas – O que o homem natural acredita ser a solução para se encaminhar uma cura para um trauma doméstico? Quais as ferramentas que eles procuram usar?. A análise do ponto de vista dos escribas e fariseus nos faz ver exposição e a acusação – v.3 (“Obrigaram a ficar de pé no meio de todos”); A humilhação e o desprezo – v.4 (“esta mulher”); O legalismo impiedoso e a injustiça – v.5 (“De acordo com a lei”) Cadê o adultero?...só levaram a mulher a público; O vingativo juízo e a condenação – v.5 (“as mulher devem ser mortas e apedrejadas”); A dureza e o desamor – v. 6 a (“Fizeram esta pergunta pra terem provas contra Jesus”) – Nem estavam preocupados com o ser humano, antes queriam provar suas teses e conceitos. Os homens e seus sistemas sociais são incapazes de oferecer alternativas equilibradas de cura pra alguém que se vê marcado pelos traumas domésticos.
Segundo. Que as fórmulas pessoais são limitadas – O que um indivíduo é capaz de provocar contra si mesmo pra tratar os seus traumas? O que aquela mulher foi capaz de fazer contra si mesma? ... Suas ações a revelam: Isolou-se do cônjuge afastando-se dele. Muito provavelmente pela dificuldade de dialogar, ou pelo medo de se abrir.  Fugiu e abraçou uma relação extraconjugal. Buscou refúgio numa aventura paralela. Flertou com o pecado. Renunciou princípios e valores morais – Deixou de lado a fidelidade, o bom nome, à honra pessoal. Muitos fazem isto sob a égide de que têm o direito se serem felizes, e se esquecem que a genuína felicidade vai além das sensações, ela está intimamente ligada a uma postura de obediência adotada diante de Deus. Existem ações que poderão contrariar nossas sensações, mas que nos conduzirão a felicidade real – Ex. Pedro e a pesca maravilhosa. A sua experiência o levava a crer que o mar não estava pra peixe, e quando Jesus o manda lançar as redes ao mar, ele certamente teve dificuldades. O conflito foi naquele momento entre, agradar a Deus e ter o incômodo de contrariar o que acreditava. Porém, ao obedecer ao que o Senhor falou, experimentou uma realização inesperada. Adultério e relação extraconjugal – É a entrega ao pecado. É o esquecimento de Deus. É uma atitude de insurgência contra a aliança conjugal (revolta), é a absorção da proposta maligna. É um tipo de possessão demoníaca. Todas essas ações da mulher nos revelam que o indivíduo por si mesmo é incapaz de encontrar o caminho para a cura de seus traumas familiares.
Terceiro. Que a fórmula divina é perfeita – O que Jesus oferece para tratar e curar uma pessoa de seus traumas familiares?. Segurança espiritual. Jesus orava sem cessar; ia constantemente ao templo; um exímio conhecedor da palavra do Pai.Julgamento justo. Os homens julgam a partir da letra da lei, Jesus julga a partir do Espírito da lei. Os homens julgam oprimindo e humilhando, acusando injustamente porque julgam de forma unilateral, cadê o adultero? Jesus julga restaurando e nivelando as pessoas. Seu julgamento não é humilhante e opressor como o dos homens. Serenidade e mansidão. Os homens julgam precipitadamente e com as emoções à flor da pele, e na maioria das vezes terminam errando. Jesus julga de forma serena e mansa, por isso nunca erra. Imparcialidade. Os homens julgam condenando, Jesus julga restaurando e defendendo. Os homens julgam preocupados com costumes, Jesus julga dando atenção ao ser humano. Amor e perdão. O homem julga matando, Jesus julga concedendo vida e oportunidades.Orientação certa para tratar seu problema. A instrução certa de como podemos tratar pessoalmente nossas tragédias. “Nós só conseguimos ajudar adequadamente alguém quando recorremos primeiro a Deus”. Advertência e a correção certa.Jesus naquela circunstancia instruiu a mulher para que não pecasse mais.Esperança. A noção de que o homem pode ser recuperado; Suficiência para a vida. A partir daquele dia uma coisa ficou clara para aquela mulher: Sem Ele não daria mais para viver. Jesus é o caminho para a cura dos traumas domésticos.
“É possível encontrar cura para os traumas que sofremos na convivência familiar, mas é importante saber que esta cura se encontra de fato em Jesus.”
Pr. Hudson.

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