Historias que o povo conta, a lenda do boto cor de rosa
Existe duas espécies de Boto, o preto e o rosa.
O preto ou tucuxi, a origem do nome tucuxi é um nome popular denominado pelos
ribeirinhos do local. Diz à lenda que é o boto bonzinho, salva as pessoas de
afogamentos. Já o boto cor de rosa é perigoso.
Sua visão não é nada boa, mas possuem sistema
sonar que os ajuda a navegar, depois dos humanos são os maiores predadores de
peixes.
Aqui no Pará pelo que pude perceber tem mais o
boto cor de rosa, já avistei um bem longe, não tive o privilégio de chegar
próximo a um.
Desde que cheguei aqui escutei varias historias
que o povo conta, de varias visitas do boto a terra, diz a lenda que ele se
transforma em um moço muito bonito, sua roupa é toda branca e sempre usando um
chapéu, ele esconde suas narinas que se encontram no topo de sua cabeça fazendo
um buraco.
Ele encanta a moça por vários dias, ele a
visita escondido e quando ela esta totalmente encantada, quase chegando a
loucura, ele a leva para o fundo do rio.
Contaram-me que uma moça aqui da cidade, filha
não me recordo o nome, que ficou possuída pelo encanto do boto, ficou vários
dias de cama, sofrendo e cada vez que se descuidavam ela pulava no rio e dizia
que ele a estava chamando. Um curandeiro disse que ela esta enfeitiçada pelo
boto, que para ela se curar deveriam levá-la para bem longe do rio e foi assim,
ela foi levada para Belém e hoje esta vivendo normalmente.
Em outro causo contaram-me que uma linda moça
foi levada pelo boto e que a matou, quando encontraram o corpo o boto quis
impedir que ela fosse retirada do rio, foi uma luta até que conseguiram. Colocaram-na
dentro de um barco para enterrá-la aqui na cidade, pois o boto veio
acompanhando o corpo até chegar à cidade, muitos dizem que havia um homem de
chapéu no cemitério, mas ninguém o conhecia. Essa moça é prima da pessoa que
trabalha aqui em casa e ela confirma o causo. Diz que ela sempre falava que
tinha um moço que sempre a acompanhava, onde ela fosse, questionei do porque
que ninguém matava este boto, ela disse que o boto é encantado, neste
encantamento só a pessoa afetada que consegue vê-lo o tempo todo, só de vez em quando que as pessoas o vê e
quando alguém tenta atirar ou pegá-lo ele por encanto desaparece.
Minha impressão sobre o boto.
Nos primeiros dias na cidade, fui morar em uma
casa isolada da cidade, muita mata ao redor e um rio imenso na frente, quando a
maré era grande a casa ficava submersa uma boa parte dela, ela foi construída
por cima de palafitas.
Minha vizinha mais próxima ficava bem longe e
sempre quando ia a cidade passava em frente a sua casa, ela fazia uns bolos
deliciosos e uma vez ou outra encomendava um. Em um dia que estava passando por
sua casa, ela me ofereceu um bolo que alguém teria desistido de comprar. Peguei
o bolo e disse que ela fosse a minha casa pegar o dinheiro porque não o teria
na hora para pagá-la. Mais tarde quando já estava em casa alguém gritou lá de
fora, era minha vizinha vinda a buscar o dinheiro. Paguei a ela e ficamos
conversando na porta que dava de frente para o rio. Naquele momento vi um vulto
e logo depois um corpo pulando na água, minha vizinha disse que viu um homem, a
visão dela foi mais privilegiada que a minha, pois ela estava mais de lado e a
minha frente havia um coqueiro ainda crescendo e suas folhas tampavam um pouco
minha visão. Ela ficou apavorada e disse que era o homem boto, corri e peguei
uma lanterna porque já estava escurecendo, iluminei por todo o rio e não havia
ninguém, bom como não tinha para onde escapar, pois seria impossível boiar e
nos não vermos fiquei ali esperando para ver quem era a pessoa que tinha
mergulhado e nada, em todas as dimensões ninguém saia da água. E a vizinha já
chorando e pedindo pelo amor de Deus para entrar na casa e fechar todas as
janelas e portas que ela iria correr para a casa dela. Como não vi ninguém
resolvi entrar e ela pegou minha lanterna emprestada e se foi.
Depois de algum tempo já havia esquecido o
acontecido, pois não acreditava naquela historia de boto que virava homem, eu e
a Gabi (minha filhinha) estávamos assistindo, quando ouvi passos na palafita,
chamei pelo meu marido, pois não abro a porta para estranhos, não naquela hora,
e nada, perguntei quem era e nada, continuava o barulho de passos como se
rondasse a casa. Mantive a calma, até que começou uns assovios, como se tivesse
chamando, dizem que o boto assovia para atrair a mulher, não atraiu eu não.
Esperei para ver se a pessoa desistia, porque
pensei ser alguém fazendo graça, mas nada de parar ficava arranhando a porta e
andando cada ver mais, passos insistentes tentando entrar na casa e os assovios
cada vez mais insuportáveis. Liguei para fabrica e perguntei se meu marido ia
demorar, se ele dissesse que já estava a caminho não iria falar nada, ia
esperar ele chegar, para não assustá-lo, como ele falou que ia demorar, pois
tinha que fazer algumas notas e como sei que este trabalho demora contei a ele
o que estava acontecendo. Mais do que depressa ele falou que já estava vindo
para casa, veio de voadeira com o vigia, armado e perigoso, andaram por tudo
procurando o engraçadinho, mais nada de aparecer ninguém.
O vigia confirmou que poderia ser um boto
mesmo, pois já tinha visto vários pela redondeza e já contou varias historias.
Então meu marido disse: “sendo boto ou não você e a Gabi vem comigo”. Peguei
algumas coisas e nos dirigimos a voadeira, quando coloquei os pés dentro da
voadeira acabou a luz na cidade, ficou tudo escuro um breu. Fiquei imaginando
se eu não tivesse ligado e estivéssemos eu e a Gabi, que já estava apavorada,
naquela escuridão e um malandro boto fora assoviando acho que morreríamos de
medo.
Vejam bem em momento algum confirmei ser
realmente um homem boto, mas que este fato aconteceu posso afirmar, Vi um
vulto, escutei o que escrevi acima, mas por tudo que aconteceu ainda não
consigo acreditar na hipótese de realmente a lenda ser verdadeira. Mas como
dizia Miguel de Cervantes: “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay”
(Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!). Posso também dizer:
eu não acredito em botos que se transformam em homens, mas que eles existem,
existem!
Esta é minha participação nesta blogagem coletiva do Escrito Lisérgicos do parceiro Christian.
Espero que tenham apreciado a leitura, não
fiquei encantada pelo boto e sim por sua historia. Fico feliz pelo Christian
ter tido a ideia de nos fazer reviver estas lendas, pois é uma cultura já muito esquecida e hoje temos
o privilégio de narrar como um contador de historias.
Quem gostar e quiser participar é bem fácil,
basta ir até o Blog Escritos Lisérgicos e colocar seu link de participação lá
no fim do post, deixar um comentário e depois ir conhecer os demais blogs que
estão participando.
Obrigada a quem passar por aqui, peço desculpas
pela ausência neste espaço, minha semana estava terrivelmente terrível, mas
como não quero me prolongar com minhas queixas e nem vale a pena comentar, em
um outro post se me sentir a vontade postarei, mas saibam que pensei muito em
vocês neste tempo ausente, muitos moram no meu coração.
Um maravilhoso
fim de semana a todos.
BEIJINHOS
Verinha!
ResponderExcluirEu apreciei demais a leitura do seu texto!
Muito interessante essa história!
O que mais chama a minha atenção quando escuto essas lendas é o fato de que tantas pessoas acreditam que é verdade, contam histórias que aconteceram mesmo e isso não pode ser desconsiderado.
Eu penso assim como você. Eu não acredito, mas que existe, existe...
Parabéns pela sua participação, minha amiga!
Como sempre, leitura deliciosa!
Muitos beijos!
Olá Isa, precisas ver como o povo daqui acredita fielmente nesta lenda, que na verdade eles nem acreditam ser apenas uma lenda sendo que a todo instante acontece alguma coisa relacionada ao boto, mas acho legal não deixar morrer este mistério que encanta a gente em ouvir.
ExcluirObrigada por estares aqui, beijinhos.
Que legal essa lenda aqui. Foi bem lembrar dela!! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirChica querida,
ExcluirObrigada pela visita e comentário.
Beijinhos
OLá Verinha minha querida , bom diaaaaa!!
ResponderExcluirVou te confessar: eu nada sabia sobre esse tal "Boto Cor de Rosa", te jurooo!! Já ouvira falar dele numa novela da Globo a muitos anos atrás, mas também não prestara muito atenção na época...
E, agora magnificamente você nos traz essa lenda contada ricamente em detalhes e até nos dá a sua impressão. Maravilha!
Gostei de mais do teu relato minha querida, porque trouxe algo das lendas do Pará, que tanto mexe com o imaginário da população local, quanto dos visitantes.
Parabéns pela brilhante participação nessa BC , e muito agradecida pela visita e palavras lá no Sementes Preciosas.
LIndo dominngo pra você, Verinha!
Bjos da Lu...
Poetisa querida e amada, uma delicia receber sua visita, apesar de estar em falha com minhas visitas, logo estarei na ativa novamente. Fico feliz que tenhas gostado, realmente esta lenda é um encanto,kkkk.
ExcluirBeijinhos enormes.
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ResponderExcluirMinha linda bom dia
Que seu domingo seja lindo, mas sem
essas lendas urbanas né rsrsrs
Cada um conta a sua, umas da medo
outras a gente releva, mas tudo bem
Parabéns pela postagem
Abraços com saudades
Bjuss
Rita!!!!
kkkkkkkkkkkkk, verdade Rita
ExcluirObrigada pela gentileza da visita
sempre muito alegre.
Beijinhos
Verinha, adorei ler a lenda, já conhecia, mas a maneira com que relatou os fatos prendeu minha atenção... Aqui no Sul temos uma bem conhecida "o Saci Pererê", você conhece? Amiga que teu domingo seja feliz e abençoado! Um abração...
ResponderExcluirOlá Nyce,
ExcluirEm se tratando de lendas conheço sim esta do saci, tão encantadora quanto a do boto. Obrigada pela visita. Beijinhos
Oi Verinha
ResponderExcluirMuito legal sua participação na BC, pois além de escrever muito bem, seu texto fugiu um pouco do que a maioria escreveu, inclusive eu, uma lenda comum aqui no Sudeste, que é a loira do banheiro kkkkkk. Adorei! Ficou parecendo bem real sua história.
Espero que vc melhore minha amiga. Obrigada pelo carinho no meu blog.
Bjão. Fique com Deus!
Olá luciana, fugiu sim da maioria, afinal era lenda urbana, iria escrever sobre a lenda da loira fantasma na época que morava em Curitiba, mas ai pensei em escrever sobre uma lenda local aqui da cidade, na real isso aconteceu mesmo comigo, claro que fica difícil de dizer se realmente aconteceu ou fiquei envolvida e na emoção acabei imaginando coisas, mas para minha pessoa foi horrivel, aja medo,kkkkkkk
ExcluirBeijinhos.
Olá Verinha,eu nunca vivi nada tão assustador, como o fato que narrou.
ResponderExcluirComo você e Cervantes: “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay”.;-)
Abração
Jan
Oi Jan
ExcluirVerdade amiga, fiquei muito impressionada com o que aconteceu,porem como esta escrito presenciei o momento, mas não posso dizer com convicção que era um homem boto, claro que teria mil e uma explicação para o caso em questão.
Mas nada como deixar no obscuro e não deixar morrer as lendas do Pará.
Beijinhos milll
Verinha,não só contou a lenda do boto mas a sua própria vivencia sobre essa lenda!Que susto,não?Ainda bem que seu marido chegou logo!Eu tb não arriscaria!...rss...bjs e boa semana!
ResponderExcluirCom certeza Anne, realmente foi um susto, não sou apavorada sempre procuro manter a calma, mas neste dia foi muito esquisito, mas o povo daqui diz ser mesmo o homem boto e do jeito que eles contam se você não foi uma pessoa muito lucida acaba acreditando, mas enfim: “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay”. kkkkkkk
ExcluirBeijinhos
Ai Verinha, que medo... Safa, eu ia ter medo de me aproximar do rio, e logo eu que gosto tanto de mar de rio, enfim, acho tão bonito e fascinante.
ResponderExcluirGostei muito da sua participação.
Beijinho carinhoso
http://falandocomosmeusbotoes.blogspot.com
Idália querida que alegria em te ver por aqui, como já respondi em outros comentarios, geralmente não sou medrosa, minha curiosidade é maior,kkkk, mas tive receio sim, mas que fosse algum engraçadinho querendo brincar com a gente.
ExcluirObrigada por estar aqui, beijinhos
Olá Verinha, minha amiga querida.
ResponderExcluirEspero que estejas bem, senti muitas saudades tuas.
Fiquei muito feliz por participares nesta bc do Chris, o nosso bom amigo. Adorei ler a tua lenda do boto encantado, acredito que seja verdade porque existem muitas coisas que fogem ao nosso entendimento racional.
Obrigada por teres vindo ao meu cantinho e por me leres. Para mim, foi difícil criar um conto de terror. Confesso. Mas queria muito participar na bc do nosso amigo Chris.
Beijinhos amiga,
Cris Henriques
Oiiiiiii amiga
ExcluirTambém sinto muita falta quando não consigo vir aqui, não poderia ficar fora desta blogagem, mesmo que minha lenda não seja urbana e sim mais uma lenda de folclore da terra. Eu ainda não consigo acreditar que seja realmente verdade,mas não quis ficar para ver o desfecho,kkkkkk, vai que é real e sem luz não dá para encarar nada. Sua participação ficou maravilhosa mesmo de coração. Eu que agradeço pela amizade e carinho. Beijinhos.
Olà Verinha,
ResponderExcluirgostei demais de tua participação aliando as lendas do nosso folclore às histórias atuais, trazendo o fantástico, o misterioso para o século XXI.
Um grande abraço e que tua próxima semana seja tranquila e iluminada.
Calu
Olá Calu
ExcluirAdorei sua visita, muito gentil suas palavras, agradeço.
É uma delicia esta BC sobre este assunto, foi maravilhoso, não é mesmo?
O mesmo para sua semana, beijinhos
Olá, Verinha.
ResponderExcluirEu já havia ouvido falar do Boto, que faz parte do folclore amazônico, e apesar de considerar isso apenas uma lenda, não sei que conclusão tirar do causo (real) que contastes aqui.
Ainda bem que nada de ruim te aconteceu.
Como se não bastassem os perigos da mata e do isolamento.
Abraço e excelente semana pra ti, Verinha.
Oi Jacques
ExcluirHoje quando lembramos do que nos aconteceu, damos risadas, mas achei muito estranho o fato ocorrido, nunca chegamos a saber se realmente era um engraçadinho ou um boto encantado, ficou somente a duvida, aconteceu bem como relatei acima, mas graças aos céus nada aconteceu de terrível, mas enfim fica somente o... será?
Obrigada Jacques a você também uma excelente semana.Beijinhos
Verinha que história menina!!
ResponderExcluirEssa BC como todas as BC's do Christian está um sucesso né?
Gente estou amando cada história que leio..
Menina eu correria a léguas.. sou medrosa por natureza rsrs
Um beijo carinhoso e uma semana mais que especial viu?
E tem razão..
"Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!"
Sheila
E não é mesmo amiga? Estou adorando e rindo com as lendas urbanas e folclores. Uma maravilhosa idéia do nosso amigo Christian,adorei participar.
ExcluirO jeito foi encarar amiga, correr não dava,kkkkkkkk
Beijinhos
Que história fantástica! Já na primeira vez eu teria corrido pra denytro de casa, que pegar lanterna que nada! E pensar que eu achava o boto inofensivo!
ResponderExcluirVejo ao longe muitos botos, não consegui ver um de perto e não foi por falta de tentativas. Na verdade minha curiosidade foi maior que meu medo e jamais acreditava nestas historias que o povo contava, nossa são tantas que no fim a gente fica confusa, mas de qualquer forma fui olhar mas não acreditava, hoje com certeza não iria mais, vai que é mesmo,kkkkkkkkkkkk
ExcluirBeijinhos e obrigada por estares aqui.
Verinha, essa BC é demais, adorei seu texto,menina que criatividade !
ResponderExcluirBeijo.
Obrigada Lilian, na verdade não foi criatividade na real escrevi o que aconteceu mesmo, as historias eu escutei e o acontecido foi real, porem só vindo para o Pará para viver estas experiencias incríveis do que já vivi nestes quatro anos, só vendo para crer.
ExcluirObrigada pelo visita. beijinhos.
Puuxa... Olha que fiquei com medo lendo a sua história... Eu, hein! Jamais ficaria num lugar assim.
ResponderExcluirNão seria um homem boto, mas era alguém, talvez um malandro boto (achei muito engraçado kkk)
aproveitando-se da lenda. Toda lenda tem um certo fundamento, algo que ocorreu e que as pessoas vão contando e aumentando, até virar um "causo", e depois uma lenda. Enfim, você é muito corajosa Verinha!
Amei a sua participação! Pois é uma historia que você viveu mesmo. Afff!
Espero que esteja tudo bem, e que volte logo.
Um beijo.
Oi amiga
ExcluirTens razão lenda é como um telefone sem fio no fim da mensagem é algo completamente diferente, mas queria gravar o que os habitantes locais relatam, quem sabe um dia faço isso, é incrível.Não posso afirmar o que seria naquele instante, um corpo se jogou do trapiche, ouvi o vulto e o barulho se era um boto não sei, não gosto de ficar jurando porque não gosto prefiro que acreditem em minha palavra, mas que foi estranho e sinistro foi. Quero acreditar que realmente foi um malandro que se aproveitou da situação, bem melhor lidar com o real do que com sobrenatural,kkkkkkk.
Esta ficando amiga e logo estarei por aqui. Obrigada pelo carinho.
Beijinhos.
Verinha, eu conhecia esta lenda. Eu tinha um livro só de histórias do folclore brasileiro (a Jane dos Anjos até relatou a mula-sem-cabeça) e que me foi roubado, infelizmente, e havia esta lenda do boto cor de rosa, exatamente como descreve neste seu post.
ResponderExcluirApenas não pensei que ainda havia gente que acreditava nisto... Nosso país é mais misterioso do que imaginamos. rs.
Sobre o que lhe aconteceu, realmente, ficou a dúvida se foi algo sobrenatural ou alguém querendo fazer zoação com a cara de vocês. E o que viram no rio poderia ter sido qualquer coisa, não exatamente uma pessoa. Porém, quem vai questionar ou afirmar algo? Fiquei de cara com os relatos que recebi dos comentaristas que inventaram de fazer a brincadeira do copo, originada do Tabuleiro de Ouija... Estas pessoas deveriam ter participado da BC, seria um sucesso nos blogues delas, uma pena que não quiseram fazê-lo.
A respeito do candomblé, eu conheço pouco ou quase nada. Meu conhecimento atual é um pouco da umbanda, participei de algumas sessões, mas sei que o candomblé tem a diferença de que há sacrifícios de animais (mas não aquele "terrorismo" que se costuma fazer, o sacrifício é igual ao que todos que moram em chácaras fazem para se alimentar), que o contato com os orixás se dá apenas através de búzios e que não é qualquer pessoa, tal como no espiritismo kardecista, que pode ter contato direto com as entidades, ao contrário da umbanda, que de primeira você já chega "conversando" com elas através dos médiuns.
Eu admiro bastante a cultura religiosa afro-brasileira, embora não concorde em certos pontos, desconfie de alguns... No entanto, macumba é um tema pejorativo usado pelas pessoas. Qualquer um com o mínimo de cultura sabe que macumba é somente o nome de uma árvore. Penso que por esta árvore ser utilizada para criar instrumentos musicais das sessões de candomblé e umbanda que esta má fama tenha se espalhado entre os mais desavisados.
Gostei muito da sua participação, estou adorando as participações que tem relatos onde pessoas sentiram que aconteceu algo real, ou melhor, sobrenatural.
E aguardo seu post a respeito do candomblé, seria muito interessante que dividisse conosco isto e ajudasse a quebrar muitos mitos maldosos que há a respeito.
Espero que as coisas melhorem por aí...
=> CLIQUE => Escritos Lisérgicos...
OI Christian,
ExcluirTambém gostei muito de participar, me fez muito bem, desfoca um pouco dos probleminhas, aos poucos as coisas voltam para os lugares.Quanto a lenda e minha visão na verdade também prefiro acreditar que foi um engraçadinho, mas meu subconsciente me faz ficar imaginando coisas,kkkkkkkkk, foi tão real o acontecido que fica estranho para qualquer um, quando conto aqui as pessoas garante ser um homem boto, já para minha família e amigos é apenas imaginação do medo, mas na hora que corri pegar a lanterna não acreditava mesmo, mas depois do que aconteceu, fico na duvida, sei lá né? mistériossssssss.
Com certeza irei relatar algumas coisinhas sobre o candomblé.
Cada vez que você escreve sobre algum assunto fico maravilhada.
Obrigada pela visita e seu comentário.
Beijinhos
Nossa, Verinha, que história! Fico imaginando o medo que passastes, dentro de casa, sozinha e com tantos barulhos estranhos por fora da casa.. eu sou um pouco assustada, essas noites atrás ouvi um barulho perto de casa quando estava quase dormindo. Marido pegou a lanterna, olhamos por tudo.. nada demais, tudo em seu lugar... mas até eu dormir de novo, demorou!
ResponderExcluirTanto tempo morando entre pessoas que contavam estas histórias, deve ter influenciado também. Mas para que dar chance ao azar? Fizestes bem em telefonar.
Ótima sua participação na blogagem.
Abraços!
Pois é Marina, no começo fiquei brava, pois chamava e ninguém respondia, como esta muito insistente resolvi telefonar, pensei comigo boto ou não vou pedir socorro. Não sou de ficar apavorada com qualquer coisa, meu problema é curiosidade, confesso que fiquei um pouco impressionada pelas conversas, mas que foi muito estranho foi. Porem nunca vou saber o que realmente aconteceu, hoje já não moro mais perto do rio. Ainda bem,kkkkkkkk
ExcluirObrigada pelo comentario, beijinhos
Ôi Verinha! Como você está? Teu blog tá cada dia mais lindo, menina! Adore a tua Participação na BC! A história do Boto é muito interessante e é brasileira! Um abençoado e feliz início de semana!
ResponderExcluirAbraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Olá Elaine
ExcluirFico feliz com suas palavras, obrigada de coração.
uma semana maravilhosa a você também. Beijinhos.
Adorei Verinha!!!
ResponderExcluirBeijos e uma Maravilhosa Semana!
Andrea
Que maravilha amiga, uma semaninha de muita paz. beijinhos.
ExcluirOlá!Boa noite!
ResponderExcluirVerinha..minha amiga!"
penso que muitas das lendas urbanas são, em sua origem, baseadas em "boatos" ou preocupações reais, mas geralmente acabam distorcidas ao longo do tempo.Inclusive,muitas foram até importadas ou exportadas, traduzidas e incorporadas a outras culturas...Essa lenda do Boto..conhecia sim!
E você é muito corajosa, com tanto barulho estranho ao largo, e fez bem em telefonar...vai que era mesmo , não é?
Parabéns pela participação brilhante na BC.
Obrigado! Cuide se bem , tá?
Beijos
Obrigada Felisberto é sempre uma alegria sua presença por aqui. Na verdade aqui você aprende a lidar com o inesperado, já fui muito fresca ao chegar aqui, aos poucos fui me habituando ao irreal. Não podemos deixar as lendas morrerem, pois faz parte do folclore brasileiro, é como raízes que jamais devem serem arrancadas. Quanto a minha experiencia procurei manter a calma, mas quando vi que estava demais pedi socorro,kkkkkkkk.
ExcluirObrigada pelo carinho amigo querido.
Um belo dia a você. Beijinhos
Adorei sua participação, Verinha! Só conhecia a lenda do boto rosa, do preto não. Bj
ResponderExcluirObrigada Sergio pela visita, Também não conhecia que existia diferença entre os botos, quanto mais que o boto preto era o bonzinho, interessante não é mesmo?
ExcluirLogo retribuirei a visita, Beijinhos
Ai está, eu não acredito na Cumade Fulozinha, mas que ela existe existe... Peraí néh, quase todo mundo do bairro tem uma história dela para contar!!! Como pode não existir??? Adorei sua história, adoro essas lendas, meio urbanas, meio do campo que apesar do tempo, da internet e de tudo o mais sobrevivem em nosso imaginário e se propagam...
ResponderExcluirVerdade Pandora, não tem uma pessoa que não conheça alguma lenda, fiquei fascinada pela Fulozinha, muito brava,kkkkkk
ExcluirAgradeço o carinho da visita. Beijinhos
Oi Verinha, que história incrível! A cada palavra sua fiquei imaginando cada cena na minha cabeça! Eu já ouvi falar do boto rosa que encanta as mulheres quando ainda era criança! Acho uma história bonita e intrigante ao mesmo tempo!
ResponderExcluirObrigada pela visita ao Vivendo e Aprendendo!
Bjsss
Sileni
www.viveraprendendo.com
Oi Sileni
ExcluirTambém ouvi sobre o boto, uma vez assisti uma novela que a menina ficou gravida do filho do patrão e para o pai e o noivo aproveitando desta lenda disse que foi o boto, imagino que muitas moças que usaram esta desculpa, mas chegando aqui você escuta o tempo todo sobre o boto e uma tal de cobra grande. Na verdade até é divertido, mas naquela noite não foi tão divertido assim, claro que hoje damos risadas, imagine meu marido chegando armado e perigoso para proteger a família, muito fofo.
Eu que agradeço pela visita. Beijinhos.
Como você é corajosa!! Depois que a sua vizinha avistou o moço boto, eu não ficaria sozinha!! Pode ser lenda, mas algumas pessoas se aproveitam da inocência das pessoas. Acredito que muitos ainda levam as lendas à sério e atribuem à elas fenômenos que não sabem explicar.
ResponderExcluirAh, não foi o Ricelli que fez papel de boto na TV? Achei que fosse história inventada para a tv, quer dizer que a lenda existe mesmo? Vou ler mais sobre o assunto!! Obrigada por me apresentar à ela. Beijus,
Oi Luma, não é historia inventada para a tv não, na real a lenda existe sim, não dá para acreditar que aquelas coisas fofas que vejo ao longe são tão perversos, mas o povo daqui falam com uma convicção tremenda que no fim ficamos confusos, mas vai se saber o que é real ou não. Na duvida nada de chegar perto do rio quando estiver menstruada,kkkkkkkkk, descobri isso por estes dias. Obrigada pelo carinho, beijinhos
ExcluirMuito bacana essa lenda mexe mesmo com nossa imaginação, lembro que uma vez vi um filme se não me engano com o Ricceli, era bem sedutor.
ResponderExcluirVerdade mitos, fatos não sabemos, mas que influencia há isso sim, quem sabe o que me assustou naquele dia, nunca irei saber e nem quero,kkkkkkkk
ExcluirObrigada Patricia pela visitinha, beijinhos