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10 de setembro de 2011


porfa




















Fingir que não faz falta.
Fingir que não faz mal.
Fingir que não magoou.
Fingir que não tá doendo.
Fingir que não tá doente.
Às vezes a gente confude tudo isso aí com "ser forte".
É que dá trabalho tentar resolver, então é mais fácil ir levando, fingindo e fingindo.
Mas ser forte é outra coisa.
Eu tô doente. Gripada pela milésima vez nesse mês. Mentira, é "só" a terceira.
E fingir que não estava mal e continuar vivendo como se nada tivesse acontecido só me fez piorar, óbvio.
O engraçado é que a gente não faz isso só com o nosso corpo. A gente faz com o coração também.
Mas... Até quando?
Até ele parar? Até ele endurecer de vez e se tornar amargurado?
Se ser forte é ser insensível, indiferente, então quero ser fraca.
Fraca pra perceber o menor sintoma, a dor mais sutil.
Fraca pra pedir ajuda, pedir remédio, "pedir arrêgo", como se costuma dizer.
Prefiro ser fraca e viva, do que forte e amortecida pela dureza do meu próprio orgulho.
Eu tenho dificuldade de pedir, sabe? Mas... Pedir não dói. Não mata. Aliás é o não pedir que mata.
Então, pidamos à vontade. Mesmo que seja apenas pra pedir "olhe nos meus olhos?", e,  principalmente, se for pra pedir desculpas.
Só é bom lembrar de pedir "por favor", porque né, educação é o mínimo.
E por falar em pedir, será que alguém aí pode me trazer uma xícara de chá de alho, com bastante mel e limão? Ah, e um analgésico também.
É que eu tô fraca, e só tenho forças pra pedir - por favor - que vocês esperem eu melhorar =)

P.S.: quem não se derrete com essa cara de pidão do gatinho do Shrek?

Texto http://www.pitadinha.com/

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